segunda-feira, 30 de julho de 2018


Focault diz que
Se quisermos realmente conhecer o conhecimento, saber o que ele é, apreendê-lo em sua raiz, (…), devemos compreender quais são as relações de luta e de poder. E é somente nessas relações de luta e de poder - na maneira como os homens entre si se odeiam, lutam, procuram dominar uns aos outros, querem exercer, uns sobre os outros, relações de poder - que compreendemos em que consiste o conhecimento (2003, p.23).

A saber, conhecimento é um patrimônio humanitário. A definição clássica de conhecimento, originada em Platão, diz que ele consiste de crença verdadeira e justificada. Aristóteles divide o conhecimento em três áreas: científica, prática e técnica.
Além dos conceitos aristotélico e platônico, o conhecimento pode ser classificado em uma série de designações/categorias:
Conhecimento Sensorial: É o conhecimento comum entre seres humanos e animais. Obtido a partir de nossas experiências sensitivas e fisiológicas (tato, visão, olfato, audição e paladar).

Conhecimento Intelectual: Esta categoria é exclusiva ao ser humano; trata-se de um raciocínio mais elaborado do que a mera comunicação entre corpo e ambiente. Aqui já pressupõe-se um pensamento, uma lógica.

Conhecimento Empírico/Vulgar/Popular: É a forma de conhecimento do tradicional (hereditário), da cultura, do senso comum, sem compromisso com uma apuração ou análise metodológica. Não pressupõe reflexão, é uma forma de apreensão passiva, acrítica e que, além de subjetiva, é superficial.


Conhecimento Científico: Preza pela apuração e constatação. Busca por leis e sistemas, no intuito de explicar de modo racional aquilo que se está observando. Não se contenta com explicações sem provas concretas; seus alicerces estão na metodologia e na racionalidade. Análises são fundamentais no processo de construção e síntese que o permeia, isso, aliado às suas demais características, faz do conhecimento científico quase uma antítese do empírico.


Conhecimento Filosófico: Mais ligado à construção de idéias e conceitos. Busca as verdades do mundo por meio da indagação e do debate; do filosofar. Portanto, de certo modo assemelha-se ao conhecimento científico - por valer-se de uma metodologia experimental -, mas dele distancia-se por tratar de questões imensuráveis, metafísicas. A partir da razão do homem, o conhecimento filosófico prioriza seu olhar sobre a condição humana.
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

BORDIEU, P. A economia das trocas simbólicas. Sao Paulo: Perspectiva, 1992.
 ECO, H. O Nome da Rosa, traduzido por Maria Celeste Pinto, Círculo de Lectores, 1980
FOUCAULT, M. A Verdade e as formas jurídicas. Rio de Janeiro: Editora Nau, 2003.
KRISNAMURTI, J. Trad. VELOSO, H. A educação e o significado da vida. Sao Paulo.Cultrix, 2003.
TRAGTENBERG, M. Revista Espaço Acadêmico – Ano 1 – N 07 – Dezembro de 2001 – Mensal – ISSN 15196186.
http://integral.objectis.net/Montessori. Na individualidade, a construção do todo. Folha Dirigida, 22/06/2006 - Rio de Janeiro RJ - Renato Deccache. Acesso em 08-01-2012.


terça-feira, 17 de julho de 2018

domingo, 1 de julho de 2018

Domingo

A palavra é originária do latim dies Dominicus, que significa "dia do Senhor". Existe, nessa mesma acepção, em castelhano (domingo), italiano (domenica), francês (dimanche) e em todas as línguas românicas.
Povos pagãos antigos reverenciavam seus deuses dedicando este dia ao astro Sol, o que marca a denominação deste dia em inglês (Sunday) e alemão (Sonntag), com o significado de "Dia do Sol".